sábado, 24 de maio de 2014

Pirapora interior de MG oferece passeio no único barco a vapor em atividade


Além do Benjamim Guimarães, culinária e artesanato atraem turistas.

Cidade no Norte de Minas Gerais é cortada pelo Rio São Francisco.

A combinação Rio São Francisco com o barco a vapor Benjamim Guimarães, a moqueca de peixe e os artesanatos pode ser encontrada apenas em um lugar do mundo: Pirapora, na Região Norte de Minas Gerais. A cidade está localizada a 347 km de Belo Horizonte e tem mais charme e beleza por causa da curvas do Velho Chico, apelido carinhoso dado ao Rio São Francisco, que corta a cidade.
Barco a vapor Benjamim Guimarães (Foto: Prefeitura de Pirapora)Barco a vapor Benjamim Guimarães (Foto: Prefeitura de Pirapora)
 
Construído em 1913, nos Estados Unidos, Benjamim Guimarães navegou pelo Rio Mississipi e, por algum tempo, em afluentes da Bacia Amazônica. Em 1925, foi comprado por uma companhia têxtil de Pirapora para transportar passageiros e cargas de Pirapora à Bahia.
O barco é o único do gênero em atividade no mundo, movido a vapor de lenha, e foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural da cidade e do Brasil. Atualmente, Benjamim Guimarães pertence à Prefeitura de Pirapora e é administrado pela Empresa Municipal de Turismo (Emutur).

O barco percorre 18 quilômetros no São Francisco, aos domingos, das 10h às 13h. A bordo, os turistas têm música ao vivo ou mecânica, bar-lanchonete onde são vendidos salgados, tira-gostos, porções de feijão tropeiro, farofa de carne de sol, peixe frito e bebidas em geral. O vapor possui 12 cabines com beliches, dois refeitórios e oito banheiros – quatro masculinos e quatro femininos. Ele possui 44 metros de comprimento, oito de largura, oito de altura e três conveses. Em 2010, de acordo com a Emutur, a embarcação transportou 5.991 passageiros. Neste ano, até novembro, foram 6.657. “O Benjamim Guimarães não é apenas um transporte. Representa um fator cultural e emocional para Pirapora”, definiu o diretor-presidente da Emutur, Antônio de Souza Filho.

O atual comandante do vapor, Manoel Mariano da Cunha, de 82 anos, coordena as atividades dentro do barco há dois anos e meio, mas tem experiência de sobra. Antes de se aposentar, seu Manoel trabalhou durante 42 anos com navegação.

Atencioso, ele disse que, para chamar os passageiros, Benjamim Guimarães apita às 9h – com uma duração de aproximadamente um minuto. Quinze minutos depois, vem a segunda chamada. O terceiro e último sinal é para a embarcação partir. “Dou as boas-vindas a cada um dos passageiros que entram no vapor”.

Impecável com a farda que veio da Marinha, no Rio de Janeiro, seu Manoel explicou que há dois tipos: a de cor cáqui para os passeios dominicais, e a branca, considerada de gala para festas, aniversários, datas como natal e passeios com autoridades.

O secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Pirapora, Anselmo Luiz Rocha, disse que o maior patrimônio da cidade é o barco. “É o que mais faz a captação de turistas do mundo todo. A maior parte do turismo de lazer vem atraída pelo Benjamim", comentou Rocha.

“Pirapora é uma cidade turística que tem a origem e o desenvolvimento ligados à história de navegação do Rio São Francisco”, salientou o secretário municipal de Turismo, Alberto Trincanato. Para ele, o município tem uma população composta de pessoas de várias regiões do Brasil, principalmente do Nordeste do Brasil.
“Pirapora é chamada também de ‘Porto de Minas’. O nome ‘Pira-pore’ significa salto do peixe na linguagem dos índios cariris”, explicou. Ainda de acordo com Trincanato, o município tem 25 hotéis e cinco pousadas – o que perfaz um total de 1,3 mil leitos –, e 15 restaurantes.
Ainda segundo a Secretaria Municipal de Turismo, Pirapora recebe cerca de 250 mil visitantes por ano, entre turismo de fim de semana, de negócios e por motivos variados. “Os principais atrativos são passeios fluviais e pesca esportiva no Rio São Francisco, ecoturismo em fazendas e cachoeiras, esportes radicais como rafting, canoagem, bicicross e jet sky”, enumerou. Trincanato também destacou os projetos de fruticultura, a produção de cachaça e a Igreja de Pedra, na Barra de Guaicuí.

As festas como o carnaval, forrós, encontro nacional de motociclistas, campeonatos nacionais de pesca, festival de gastronomia e feirinhas de comida e artesanato semanais na Praça Cariris também são destaques da cidade.

A cidade ainda conta com o Centro de Convenções José Geraldo Honorato Vieira, às margens do São Francisco, no Centro da cidade. O local possui auditório climatizado com capacidade para 800 pessoas, dois salões para 200 pessoas, área de pilotis e estacionamento onde também são feitos eventos de negócios.


Atrativos turísticos
A Ponte Marechal Hermes, inaugurada em novembro de 1922, é um cartão-postal, com 694 metros de extensão e liga a cidade de Pirapora a Buritizeiro. Com estilo rústico, tem toda a estrutura em aço e laterais com piso em madeira e trilhos na parte central.

A estrutura foi fabricada na Bélgica e, até o fim da década de 1960, foi utilizada pela Rede Ferroviária Federal para armazenamento de grãos, algodão, produtos manufaturados, querosene e outros produtos agrícolas que, posteriormente, eram enviados para o Sul e o Sudeste do Brasil. A ponte, a primeira construída sobre o Rio São Francisco, proporciona ao visitante uma vista ampla do Velho Chico.

O Balneário das Duchas, a Ilha do Peixe e a Praia do Areão ficam localizados no Centro de Pirapora e proporcionam aos turistas um refrescante banho nas águas do Velho Chico. Ao longo das avenidas Beira-Rio, Salmeron e São Francisco há bares e restaurantes.

Carrancas são esculpidas pelos artesãos. (Foto: Prefeitura de Pirapora) A Casa dos Carranqueiros apresenta o verdadeiro artesanato de carrancas e santos, além da réplica do vapor Benjamim Guimarães. Há também os trabalhos feitos com palha, materiais recicláveis, crochê, argila, barro, pano e pinturas. 
Carrancas são esculpidas pelos artesãos
(Foto: Prefeitura de Pirapora)
O Complexo Arquitetônico da Estação Ferroviária e a biblioteca pública são pontos turísticos de grande beleza porque tem a arquitetura original preservada. A Praça dos Cariris é a principal da cidade onde são realizadas diversas manifestações culturais.

No Mercado Municipal, o turista encontra frutas, verduras, queijo caseiro, frango e ovos caipiras trazidos pelos produtores rurais. Há também as tradicionais raízes medicinais, temperos diversos e peixes frescos como dourado, surubim, curumatã e pacamã.

Pirapora se tornou nacionalmente conhecida pelo carnaval com grandes atrações, trios elétricos, carnaval de rua com desfile de escolas de samba, blocos carnavalescos e caricatos.



A pedagoga Pithu Cunha, de 47 anos, mora em Januária, na Região Norte de Minas Gerais, e em 2010 viajou a Pirapora com um grupo de 35 alunos. Ela disse que o turismo em Pirapora melhorou muito na última década e ela destacou ainda a hospitalidade dos piraporenses e a gastronomia.

Pithu disse que o objetivo do passeio foi de estudar história, geografia e literatura in loco. “Conhecer a parte navegável do Rio São Francisco foi muito agradável a bordo do Benjamim Guimarães. Os meninos não imaginavam o tamanho do barco e também ficaram encantados com o som do apito. Os alunos voltaram com uma bagagem histórico-cultural muito grande”, elogiou.
Pithu disse também que a trilha feita com os estudantes foi uma oportunidade para eles conhecerem a vegetação e nascentes de rios. A culinária, ainda de acordo com ela, também é muito saborosa. “Comi um peixe maravilhoso”, destacou.
 
Helder Soares Veloso (Foto: Álbum de família)Helder Soares Veloso, no leme do Benjamim Guimarães
O diretor-geral Helder Soares Veloso, de 40 anos, também tem boas memórias do turismo de Pirapora. Em novembro passado fez vários passeios pela cidade, mas disse ter sido inesquecível navegar pelo Rio São Francisco no Benjamim Guimarães. “Primeiro por causa das histórias contadas no decorrer da viagem, a música ao vivo, os serviços de bordo. Quem fez não se esquece e quer voltar”, contou Veloso.
O diretor administrativo André Luiz Lopes de Oliveira, de 30 anos, também fez o passeio e não poupou elogios. “A gente volta ao passado, como se estivéssemos no túnel do tempo”.

História
O distrito de Pirapora foi criado em 3 de abril de 1847. Em 14 de maio de 1853, o local foi anexado ao distrito de Curvelo com o nome de São Gonçalo de Pirapora e, naquela época, tinha uma população de 70 pessoas morando em 15 casas cobertas de capim ou palha de coqueiro.
Em 30 de agosto de 1911, uma lei estadual criou a cidade de Pirapora e, em 1o de junho de 1912, foi instalado oficialmente o município – data em que é comemorado o aniversário.

Culinária
Um dos pratos tradicionais da região é a moqueca de peixe. Aprenda a receita abaixo.
Moqueca de surubim à moda Pirapora
Ingredientes (rende para 4 pessoas)
5 pedaços de peixe
1 cebola grande
1 pimentão
1 tomate
½ colher de colorau
2 colheres de leite de coco
3 colheres de extrato de tomate
Alho com sal
Cebolinha com salsa, a gosto
Óleo para refogar

Preparo
Refogue a cebola, o pimentão e o tomate em uma panela com óleo. Acrescente o tempero, o coloral, o leite de coco e coloque um litro de água. Deixe ferver até derreter os ingredientes e então coloque o peixe. O cozimento é rápido, cerca de dez minutos.
Agora, prepare o pirão, usando parte do molho da moqueca. Coloque um pedaço de peixe, junte um pouco mais de água e farinha de mandioca. Misture bem.
Moqueca de peixe à moda Pirapora (Foto: Prefeitura de Pirapora)Moqueca de peixe à moda Pirapora (Foto: Prefeitura de Pirapora)
 
 
 




 

 

Trindade proximo a Ubauba SP e Paraty a natureza da show

Famosa pelas praias, Trindade tem novo point nas areias

Bar à beira-mar promete música ao vivo ao cair da tarde.
Piscina natural é destino preferido dos turistas.

A psicina do Cachadaço é o local nmais procurado em Trindade (Foto: Carolina Lauriano / G1)A piscina do Cachadaço é o local mais procurado em Trindade.
 
A 30 km de Paraty fica o vilarejo de Trindade, situado dentro da Área de Proteção Ambiental Cairuçu. O que atrai os turistas a esse destino são as belas praias. Até a década de 1980, apenas aventureiros frequentavam o local.
 
Para se chegar a Trindade era preciso enfrentar uma íngreme estrada de terra. As casas dos pescadores viraram pousadas ou campings e a pista foi asfaltada.
Atualmente, a comunidade vive do turismo e tem como principal desafio se estruturar sem deixar de preservar a natureza privilegiada.
A dica é evitar feriados e finais de semana na alta temporada, quando as praias e os bares ficam lotados. Mas o perfil do visitante continua sendo de mochileiros, já que as hospedagens são simples, a maioria campings. Quem prefere conforto, é possível conhecer a região em um dia e dormir em Paraty.
O novo point da noite em Trindade fica na Praia dos Ranchos (Foto: Carolina Lauriano / G1)O novo point da noite em Trindade fica na Praia dos Ranchos.


As opções de restaurantes cresceram e hoje tem de pizzaria a comida a quilo, tudo em uma única rua.
A novidade deste verão é o point da noite, que antes era na Praia do Meio e agora passou a ser na Praia do Rancho, onde um bar promete música ao vivo ao cair da tarde e DJ ao luar.
O responsável pela nova empreitada é o restaurante Canto da Lua, que acabou de ser reformado pela nova direção.
O bar já começou a funcionar à noite, com música na varanda, que fica em cima da areia. Sextas e sábados é possível ouvir de tudo um pouco, MPB, rock, samba, reggae e forró. “A gente quer diversificar, não tem um estilo fixo”, disse a dona, Mariana Fraga.
Ela afirmou que um palco seria montado ao lado do restaurante, ainda na semana a qual o G1 visitou o vilarejo. A idéia é levar bandas variadas no fim de semana. “As pessoas dançam na areia”, contou.
A Praia do Rancho também é conhecida como Praia de Fora. O acesso é de carro.

Praias
A primeira praia que se vê ao chegar em Trindade é a Praia do Cepilho, boa para os surfistas. Quem segue de carro atravessa um pequeno riacho, pela estrada, e chega à vila.
A Praia do Meio é bastante procurada. Possui estacionamento e bares com guarda-sol.
O funcionário de um dos estabelecimentos à beira-mar diz que os comerciantes locais não possuem uma associação e isso prejudica o crescimento desenfreado em Trindade.
A Praia do Meio possui infraestrutura, mas costuma fica lotada em feriados (Foto: Carolina Lauriano / G1)A Praia do Meio possui infraestrutura, mas costuma fica lotada em feriados 
 
 
Tem bar aqui em situação irregular. Com isso o Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) quer tirar todos os bares dessa orla”, reclamou Cléber Eugênio, que nasceu em Ubatuba, mas mora em Trindade há mais de 10 anos. Cachadaço
O destino mais famoso de Trindade é a piscina natural do Cachadaço, cercada de grandes pedras.
 
Para chegar à piscina natural, o visitante pode caminhar cerca de 15 minutos desde a Praia do Meio, passando por uma pequena trilha na mata e pela Praia do Cachadaço, que não possui bares e tem um mar às vezes bastante agitado.
A outra opção é pegar um bote que cobra R$ 10 de ida e R$ 10 de volta. Quem quiser também pode ir a pé e voltar de barco, ou vice-versa.
Leve equipamentos de mergulho, pois é possível ver peixes nas águas cristalinas.

 
 
 

 

Paraty Interior do RJ faz divisa com Ubatuba

Roteiros paradisíacos marcam Paraty, que ganha escuna gigante

Com um cenário natural deslumbrante, Paraty, no Sul Fluminense, agrada a todo tipo de turista. Dezenas de praias e ilhas, para quem é de sol; belas cachoeiras, para os amantes da natureza; roteiros curiosos dos alambiques, para quem aprecia a cachaça; e para os que se encantam com a história do Brasil, um centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com um dos conjuntos arquitetônicos coloniais mais perfeitos e harmoniosos do país, segundo a Unesco.

 

O que é unânime, entre moradores, guias e agências de viagem, é que os passeios de barco são imperdíveis. E são mesmo. Paraty é cercada por uma reserva ambiental muito rica. A água cristalina e a mata verde preservada impressionam.

No cais da cidade, entre as dezenas de embarcações, uma escuna chama atenção pelo tamanho. Reformada recentemente, a partir de dezembro levará até 280 pessoas, a maior capacidade de todas as escunas da cidade. A maioria leva até 150 pessoas.
O barco Estrela da Manhã tem três andares, 29 metros de comprimento e oito de largura. Dentro dele, onde ficam a cozinha e o restaurante, tem até ar condicionado.
São dois banheiros – masculino e feminino – revestidos de mármore. Uma televisão de plasma será instalada para compor o ambiente, de acordo com o gerente da empresa responsável, Samuel Júnior.
saiba mais 
 
Além de serviço de bordo e almoço, a escuna também tem música ao vivo. O valor cobrado é o mesmo da maioria: R$ 30. A partir de 15 de dezembro, na alta temporada, o preço sobre para R$ 40.
Os passeios de barco, que duram em média cinco horas, saem do cais entre 10h e 11h e são fechados em agências ou na hora mesmo, diretamente no cais. Todos fazem de três a quatro paradas em ilhas e praias, para mergulho. Mas é importante ressaltar que o turista corre o risco de viajar em um grupo que não lhe agrade e ainda não gostar do roteiro. Como são muitas horas no mar, desconfie de preços abaixo da média.

Os trajetos variam, dependendo do dia e da maré. Entre as paradas estão a Praia da Lula, Praia Vermelha, Jurumirim, Akita, Praia do Engenho, Lagoa Azul, Saco da Velha e Ilha Comprida. Se possuir snorkel, vale a pena levar.
A cidade histórica foi escolhida pelo casal Edmara Soares de Souza e Antônio Carlos Leite escolheu passar a lua-de-mel. Primeira parada, passeio de escuna.
“É muito bonito. A gente ainda não sabe o que fazer na cidade, só sabíamos que tinha que fazer o passeio de barco e conhecer o centro 

Para os que preferem ter mais liberdade no trajeto e não se importam com o conforto, a opção é alugar uma pequena lancha, com capacidade para seis adultos. Preço médio na baixa temporada: R$ 70. A partir de dezembro, esse valor chega a R$ 120. A grande vantagem é que o barco vai a locais que as outras embarcações não chegam, já que o tempo de trajeto dele é muito menor. O roteiro e o tempo das paradas são livres.
Além disso, o turista pode ter a sorte de andar nas águas de Paraty com o barqueiro Diquinho, que cresceu com o velejador Amyr Klink e tem boas histórias guardadas. “Vir a Paraty e não andar de barco não tem como”, disse ele no início do trajeto.

Samuel de Fátima Ribeiro, seu nome de batismo, não explora a amizade de infância com o famoso navegador. Amyr Klink é declaradamente apaixonado por Paraty, onde chegou com a família quando tinha apenas dois anos e onde ainda possui uma casa. A cidade histórica foi o local que o inspirou a viajar pelo mundo. Veja o vídeo ao lado.
Ao parar na praia de Jurumirim, onde fica a casa do velejador, Diquinho revela, de forma tímida, que seu pai, Benedito, foi caseiro do pai de Amyr Klink. “Nós fomos criados juntos”, disse ele. “Naquela época ele não entendia nada de mar, só que agora ele ficou famoso e sabe o dobro da gente”, contou.
Segundo Diquinho, as primeiras dúvidas de Amyr Klink sobre o mar foram Benedito quem tirou. Ele conta que o navegador começou a velejar em uma canoa caiçara e foi o caseiro quem o ajudou a remar. “Me lembro de Paraty sem energia nenhuma, só com gerador”, disse o barqueiro, de 51 anos, acrescentando que Amyr Klink até hoje não usa energia elétrica em sua humilde casa.
 
Centro Histórico
Os casarios coloniais do centro histórico são o grande charme de Paraty e o principal cenário. É preciso não ter pressa, para caminhar sem hora pelas ruas encantadoras, com o calçamento irregular conhecido como "pé-de-moleque". É bom levar sapatos confortáveis.
O centro histórico de Paraty é o grande charme da cidade (Foto: Carolina Lauriano / G1)O centro histórico de Paraty é o grande charme da cidade
Vale conhecer as quatro igrejas da cidade. O cartão-postal e a mais antiga é a Santa Rita dos Pardos Libertos, no Largo Santa Rita, em frente ao cais, onde também fica a antiga cadeia. Seguindo pela orla, tem a igreja Nossa Senhora das Dores, na Rua Fresca, que foi construída por mulheres.

A maior da cidade é a Igreja Matriz, em frente à praça de mesmo nome. E no meio do centro, na Rua do Comércio, esquina com a Dr. Samuel Costa, fica a N.S. do Rosário, que era frequentada por escravos.
Balões são destaque nas lojinhas de artesanato  (Foto: Carolina Lauriano / G1) 
Balões são destaque nas lojinhas de artesanato
Outra atração no centro são as lojinhas de artesanato. As principais ficam na Rua da Lapa, na Dona Geralda e na Rua da Praia. Os coloridos balões feitos de cabaça ou papel maché. As miniaturas de barco também se destacam.
As opções de restaurantes e cafés são muitas, para todo tipo de gosto e bolso. Há desde gastronomia italiana e francesa até a culinária regional. Para se hospedar, as pousadas mais luxuosas estão no centro histórico, o local mais prático para ficar, onde também há pousadas modestas. Mas há boas opções também nos 

 barqueiro que cresceu com Amyr Klink.
Almoço no quilombo e mergulho no Forte são dicas de lazer.

Carão postal Paraty (Foto: Carolina Lauriano / G1)Paisagem vista do cais de Paraty, com a Igreja de Santa Rita ao fundo, é cartão postal da cidade

Com um cenário natural deslumbrante, Paraty, no Sul Fluminense, agrada a todo tipo de turista. Dezenas de praias e ilhas, para quem é de sol; belas cachoeiras, para os amantes da natureza; roteiros curiosos dos alambiques, para quem aprecia a cachaça; e para os que se encantam com a história do Brasil, um centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com um dos conjuntos arquitetônicos coloniais mais perfeitos e harmoniosos do país, segundo a Unesco.
(Na segunda-feira, 21, o G1 deu início a uma série sobre turismo em todos os estados onde está presente. A primeira semana da série foi no estado de São Paulo. A segunda semana é no Rio de Janeiro. Se você tiver dicas de destinos no estado, com descrição e fotos, envie ao VC no G1.)
O que é unânime, entre moradores, guias e agências de viagem, é que os passeios de barco são imperdíveis. E são mesmo. Paraty é cercada por uma reserva ambiental muito rica. A água cristalina e a mata verde preservada impressionam.
No cais da cidade, entre as dezenas de embarcações, uma escuna chama atenção pelo tamanho. Reformada recentemente, a partir de dezembro levará até 280 pessoas, a maior capacidade de todas as escunas da cidade. A maioria leva até 150 pessoas.
O barco Estrela da Manhã tem três andares, 29 metros de comprimento e oito de largura. Dentro dele, onde ficam a cozinha e o restaurante, tem até ar condicionado.
São dois banheiros – masculino e feminino – revestidos de mármore. Uma televisão de plasma será instalada para compor o ambiente, de acordo com o gerente da empresa responsável, Samuel Júnior.
saiba mais
Além de serviço de bordo e almoço, a escuna também tem música ao vivo. O valor cobrado é o mesmo da maioria: R$ 30. A partir de 15 de dezembro, na alta temporada, o preço sobre para R$ 40.
Os passeios de barco, que duram em média cinco horas, saem do cais entre 10h e 11h e são fechados em agências ou na hora mesmo, diretamente no cais. Todos fazem de três a quatro paradas em ilhas e praias, para mergulho. Mas é importante ressaltar que o turista corre o risco de viajar em um grupo que não lhe agrade e ainda não gostar do roteiro. Como são muitas horas no mar, desconfie de preços abaixo da média.
Praia Jurumirim (Foto: Carolina Lauriano / G1)A praia de Jurumirim é uma das paradas durante os passeios de barco 
Escuna Estrela da Manhã (Foto: Carolina Lauriano / G1) 
Escuna Estrela da Manhã terá capacidade para até 280 pessoas
Os trajetos variam, dependendo do dia e da maré. Entre as paradas estão a Praia da Lula, Praia Vermelha, Jurumirim, Akita, Praia do Engenho, Lagoa Azul, Saco da Velha e Ilha Comprida. Se possuir snorkel, vale a pena levar.
A cidade histórica foi escolhida pelo casal Edmara Soares de Souza e Antônio Carlos Leite escolheu passar a lua-de-mel. Primeira parada, passeio de escuna.
“É muito bonito. A gente ainda não sabe o que fazer na cidade, só sabíamos que tinha que fazer o passeio de barco e conhecer o centro histórico”, disse ela.
Barqueiro amigo de Amyr Klink


Para os que preferem ter mais liberdade no trajeto e não se importam com o conforto, a opção é alugar uma pequena lancha, com capacidade para seis adultos. Preço médio na baixa temporada: R$ 70. A partir de dezembro, esse valor chega a R$ 120. A grande vantagem é que o barco vai a locais que as outras embarcações não chegam, já que o tempo de trajeto dele é muito menor. O roteiro e o tempo das paradas são livres.
Além disso, o turista pode ter a sorte de andar nas águas de Paraty com o barqueiro Diquinho, que cresceu com o velejador Amyr Klink e tem boas histórias guardadas. “Vir a Paraty e não andar de barco não tem como”, disse ele no início do trajeto.
Samuel de Fátima Ribeiro, seu nome de batismo, não explora a amizade de infância com o famoso navegador. Amyr Klink é declaradamente apaixonado por Paraty, onde chegou com a família quando tinha apenas dois anos e onde ainda possui uma casa. A cidade histórica foi o local que o inspirou a viajar pelo mundo. Veja o vídeo ao lado.
Ao parar na praia de Jurumirim, onde fica a casa do velejador, Diquinho revela, de forma tímida, que seu pai, Benedito, foi caseiro do pai de Amyr Klink. “Nós fomos criados juntos”, disse ele. “Naquela época ele não entendia nada de mar, só que agora ele ficou famoso e sabe o dobro da gente”, contou.
Segundo Diquinho, as primeiras dúvidas de Amyr Klink sobre o mar foram Benedito quem tirou. Ele conta que o navegador começou a velejar em uma canoa caiçara e foi o caseiro quem o ajudou a remar. “Me lembro de Paraty sem energia nenhuma, só com gerador”, disse o barqueiro, de 51 anos, acrescentando que Amyr Klink até hoje não usa energia elétrica em sua humilde casa.
 
Centro Histórico
Os casarios coloniais do centro histórico são o grande charme de Paraty e o principal cenário. É preciso não ter pressa, para caminhar sem hora pelas ruas encantadoras, com o calçamento irregular conhecido como "pé-de-moleque". É bom levar sapatos confortáveis.
O centro histórico de Paraty é o grande charme da cidade (Foto: Carolina Lauriano / G1)O centro histórico de Paraty é o grande charme da cidade
Vale conhecer as quatro igrejas da cidade. O cartão-postal e a mais antiga é a Santa Rita dos Pardos Libertos, no Largo Santa Rita, em frente ao cais, onde também fica a antiga cadeia. Seguindo pela orla, tem a igreja Nossa Senhora das Dores, na Rua Fresca, que foi construída por mulheres.
 
A maior da cidade é a Igreja Matriz, em frente à praça de mesmo nome. E no meio do centro, na Rua do Comércio, esquina com a Dr. Samuel Costa, fica a N.S. do Rosário, que era frequentada por escravos.
Balões são destaque nas lojinhas de artesanato  (Foto: Carolina Lauriano / G1) 
Balões são destaque nas lojinhas de artesanato
Outra atração no centro são as lojinhas de artesanato. As principais ficam na Rua da Lapa, na Dona Geralda e na Rua da Praia. Os coloridos balões feitos de cabaça ou papel maché. As miniaturas de barco também se destacam.
As opções de restaurantes e cafés são muitas, para todo tipo de gosto e bolso. Há desde gastronomia italiana e francesa até a culinária regional. Para se hospedar, as pousadas mais luxuosas estão no centro histórico, o local mais prático para ficar, onde também há pousadas modestas. Mas há boas opções também nos arredores. Confira no site www.destinoparaty.com.br.
Paraty possui uma extensa agenda de eventos culturais. O mais famoso deles é a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que se tornou uma das mais famosas no mundo da literatura.

Cantinhos inexplorados
 Duas dicas em Paraty que são pouco exploradas, mas que valem conhecer. A primeira delas é uma visita ao Quilombo Campinho da Independência, comunidade descendente de três escravas. Fica na BR-101, km 584, cercado por mata nativa.
O restaurante serve pratos típicos dos quilombolas locais, feitos com produtos da agricultura familiar, como o peixe à moda quilombola (peixe grelhado com palmito, farofa de banana da terra com camarão e arroz branco). O ambiente é simples, alegre e aconchegante, com redes na varanda onde é servida a comida, para o turista poder relaxar após a refeição. Vale visitar o ateliê dos artesãos. Quem estiver com tempo, pode fazer o roteiro oferecido por lideranças da comunidade. Custa R$ 30 por pessoa e dura em media 3h. O guia conta toda a história do quilombo, visita famílias, a casa de farinha, as plantações e a oficina de artesanato. O grupo também pode optar por conhecer o grupo de jongo.
Cantinho no Forte Defensor Perpétuo é um convite a um mergulho (Foto: Carolina Lauriano / G1) 
Cantinho no Forte Defensor Perpétuo é um convite a um mergulho
O outro segredo só vale se estiver calor e a maré estiver baixa. Ponto turístico importante em Paraty, o Forte Defensor Perpétuo fica no alto do Morro do Forte e tem uma bela vista da cidade, além, é claro, de abrigar um acervo de peças autênticas da Grã-Bretanha, como os canhões, e diversos objetos dos séculos XVIII e XIX. Após a visita, o turista, se estiver com trajes de banho por baixo da roupa, pode descer a grande pedra que vai dar no mar verde e mergulhar em águas cristalinas, em um cantinho reservado e desconhecido.

Cachoeiras

As cachoeiras em Paraty são de fácil acesso e ótimas para banho. Uma das mais conhecidas é a da Pedra Branca. As quedas d'água formam uma piscina. Logo na entrada estão as ruínas da antiga hidrelétrica de Paraty. Fica em propriedade particular, na estrada para a Fazenda Murycana, e custa R$ 2. Tem estacionamento.
A cahoeira da Pedra Branca tem uma piscina natural (Foto: Carolina Lauriano / G1)A cachoeira da Pedra Branca tem uma piscina natural
A cachoeira do Tobogã é outra bastante procurada, por ter uma enorme pedra por onde a água escorre e forma um escorrega, que vai até um poço natural. Fica na estrada para Cunha, no km 8. Os visitantes escorregam sentados, enquanto os frequantadores locais praticam o surfe na pedra, modalidade de esporte que ganhou até competição na região. A 100 metros fica a Ponte do Tarzã, com uma grande piscina natural.
O Poço do Inglês é outra dica para quem prefere a mata e água doce. Um profundo poço formado  no local permite que o visitante se pendure em uma corda e se jogue no meio da psicina natural.
Paraty também é conhecida por suas cachaças (Foto: Carolina Lauriano / G1) 
Paraty também é conhecida por suas cachaças
Cachaça
A cidade cresceu no fim do século XVIII, quando serviu de porto para transportar o ouro descoberto em Minas Gerais. Toda riqueza chegava em Paraty através da trilha atualmente conhecida como Caminho do Ouro. Outro fator de grande importância econômica foi a construção de centenas de engenhos e alambiques, para produzir açúcar e aguardente. Por conta disso que Paraty virou referência em cachaça e possui até o Festival da Pinga, no mês de agosto.

Visitar um alambique também é uma opção de lazer. O turista pode conhecer o processo de fabricação da cachaça e ainda degustar as variações da aguardente. Os mais conhecidos são: Maria Izabel, que faz a tradicional pinga da cidade (a 7 km de Paraty, sentido Angra dos Reis, após a praia do Corumbê); Coqueiro (BR-101, km 583); Engenho D'ouro (estrada para Cunha, km 8); e a Fazenda Murycana (estrada para Cunha, km 6).
Quem segue do Rio de Janeiro para Paraty, deve ficar atento a um trecho de 2,5 km com apenas uma pista funcionando no esquema "siga e pare", logo na chegada à cidade. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), o local passa por obras de restauração da pista, que inclui drenagem e acostamento. A previsão é que o serviço seja concuído em seis meses.






 

Aparecida, SP - Turismo religioso leva 10 milhões de pessoas por ano

Cidade é sede do Santuário Nacional de Nossa Senhora.
Imagem da santa encontrada no século XVIII é uma das atrações.

Todos os anos, mais de 10 milhões de pessoas seguem para a cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, 

em busca de paz, conforto espiritual e também para pagar e fazer promessas. É no município que está instalado o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Quase no meio do caminho entre Rio de Janeiro e São Paulo, quem segue pela Rodovia Presidente Dutra não tem como deixar de ver a basílica nova, que chama a atenção por suas belezas e dimensões. A igreja e pontos próximos, incluindo o local onde a imagem de Nossa Senhora foi encontrada em 1717, transformaram Aparecida em um dos principais destinos religiosos do Brasil.

A estrutura é enorme – além da basílica, que tem 18 mil m² de área coberta e capacidade para até 35 mil pessoas, há uma torre com 107 metros de altura com um mirante, estacionamento para 2 mil ônibus e 3 mil carros e um Centro de Apoio ao Romeiro que, em 8,2 mil m², tem 330 lojas, 36 quiosques, 22 restaurantes e lanchonetes, aquário e parque de diversões.
Pessoas do Brasil inteiro visitam a basílica todos os dias. Nesta segunda-feira (21), por exemplo, um dos grupos que estava no complexo era de Serra Dourada (BA).

A professora Cleonice Moreira da Silva, 54 anos, enfrentou 24 horas de viagem de ônibus para chegar a Aparecida. “A gente olha e fica entusiasmada com tudo. A Sala dos Milagres é uma coisa espetacular, o Santuário é incrível”, afirmou. “Eu mesma já consegui milagres, coisas que a medicina não foi capaz de explicar, e Nossa Senhora nos concedeu. Meu filho tinha uma hérnia, que já era para fazer cirurgia, eu fiz a promessa de trazer ele aqui se Nossa Senhora concedesse a graça da cura para não precisar de cirurgia. Em um mês a hérnia desapareceu. O médico ficou abismado. É algo que só a mãe de Deus pode realizar.”
Os números impressionam. O ano de 2010 foi o com mais visitantes: 10.380.000 pessoas. O dia 12 de outubro com mais visitantes foi em 1996, quando 215 mil romeiros foram ao Santuário no dia da padroeira. Entretanto, o dia com mais visitantes foi 14 de novembro de 2010 – 245 mil.



 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Socorro - malhas e turismo de aventura

Pense em um destino que una turismo rural, aventura e lazer para toda a família.



Quem busca alguma dessas opções em uma viagem a preços populares pode seguir em direção a Socorro, a 134 quilômetros da capital paulista.

A cidade reúne diversos hotéis com recreação própria, com monitores que organizam brincadeiras para adultos e crianças, além de amplas áreas de lazer com piscinas externas e internas, quadras poliesportivas e, em alguns casos, passeios a cavalos e visitas a plantações e espaços com criações de animais.

Grande parcela dos turistas que chega ao município, em contrapartida, busca alternativas que fogem ao sossego de um bar na piscina, uma massagem no interior de um hotel ou uma programação elaborada por monitor fanfarrão. O turismo de aventura local oferece 21 modalidades como atrações, que integram atividades em terra, água e ar. Parapente, asa-delta, canoagem, boia-cross, acqua ride, water trekking, arvorismo, rapel, escalada, cicloturismo e cavalgada são algumas delas.

Se você é marinheiro de primeira viagem, um conselho: comece pela tirolesa. Tem perigo? ?Se não tivesse risco de morte, não seria um esporte de aventura?, brinca um guia. Simples e extremamente segura, vá à tirolesa do Parque dos Sonhos, a maior delas, com um quilômetro de extensão em meio a uma bela paisagem natural.

 Depois de experimentar rapidamente o gostinho da aventura, siga em direção a uma das agências receptivas e peça pelo rafting. A emoção é garantida. Tudo começa com todos dentro do bote, quando um treinamento inicial em águas calmas procura familiarizar os participantes aos comandos que virão a seguir na prática. No rio do Peixe, os percursos variam entre três quilômetros (que geralmente são indicados a crianças a partir de sete anos) e seis quilômetros (que já possuem certos trechos mais radicais). Não se esqueça de levar, na mochila, uma troca de roupa completa, tênis extras e toalha, pois a chance de não se molhar é seguramente nula.

Mas se engana quem acredita que essas atividades são restritas a aventureiros dotados de plenas condições motoras, sensoriais e físicas. Desde 2005, o projeto Socorro Acessível vem atraindo cada vez mais pessoas com mobilidade reduzida. A qualificação de prestadores de serviços turísticos e de esportes de aventura recebe, desde então, um investimento significativo por parte do Estado e do município, que conta com diversas placas em braile, pisos táteis e acomodações acessíveis na maioria dos lugares turísticos.

Um dado curioso do turismo de aventura em Socorro é de que, diferentemente do que ocorre em outras cidades, todas as atividades são realizadas dentro de áreas privadas. As operadoras locais foram, ao longo de certo tempo, adquirindo propriedades e adequando-as em parques para o turismo. Se, por um lado, esse processo retira um pouco do aspecto da natureza em seu estado bruto, as vantagens ficam por conta da infraestrutura e conforto oferecidos, como restaurantes e vestiários, por exemplo.

Para comprar e para comer Anualmente, em data próxima ao feriado de Corpus Christi, a Socorro Expo Fair toma conta da cidade. Diversas malharias reunidas em um grande pavilhão expõem seus produtos à venda em pequenos estandes. Os valores e modelos se encaixam em todos os gostos e bolsos. Fora da época do evento, a pedida é passar pela Feira Permanente de Malhas e pelo Moda Shopping de Fábrica, que juntos reúnem cerca de 100 lojas. Vá com tempo, pois, nos fins de semana, os corredores costumam ficar cheios de consumidores.

Para comer, não deixe de agendar um ?café caipira? no Rancho Pompeia. Ao lado do marido, Flávio, Márcia Meneghelli comanda a cozinha com forno à lenha com tijolos a vista. Dele saem deliciosos quitutes caseiros, como canjica, milho, diferentes tipos de pães e geleias. São cerca de 20 itens feitos no local com produtos orgânicos. Esqueça o regime em casa e prove os bolos, pães de queijo e requeijão artesanais.

Famílias e grupos que desejam entrar em contato com a realidade e o funcionamento de uma pequena fazenda podem permanecer durante mais tempo no rancho e ver de perto, por exemplo, a ordenha das vacas, criações de outros animais e plantações de milho e banana.


 

Poços de Caldas comida mineira com espirito das montanhas europeias

Descanso é a palavra de ordem em Poços de Caldas

Bucólica estância hidromineral no Sul de Minas Gerais. Suas águas - com propriedades alcalinas, sulfurosas, radioativas e termais - atraem famílias e casais que chegam para conferir de perto a fama dos relaxantes banhos de imersão e percorrer as dezenas de fontes espalhadas pela cidade.
 
Mas Poços de Caldas também é festeira e têm programação intensa durante o inverno, com festejos animados pelo folclore e regados a delícias típicas mineiras como batidas e caldos.

Já os quitutes tradicionais, como doces e queijos, são encontrados nas feirinhas de artesanato que acontecem aos domingos nas pracinhas da cidade. Ainda no quesito compras, a tradição dos cristais de Murano é mantida na região. Três fábricas são abertas à visitação, permitindo acompanhar todo o delicado processo de produção das peças.


A tradição dos cristais de Murano é mantida na cidade, que abriga fábricas e lojas exclusivas

As fábricas Cá d´Oro e São Marcos produzem peças sofisticadas em cristal de Murano. Além de comprar, vale a pena acompanhar o trabalho dos artesãos na produção do vidro que, em instantes, é transformado em uma verdadeira obra de arte.
 
Tão valioso quanto o cristal é o acervo cultural de Poços de Caldas, com museus e espaços culturais abrigados em antigos cassinos que remetem aos tempos da jogatina e dos bailes luxuosos.

O jogo acabou, mas os turistas continuam chegando – agora, atraídos pela natureza privilegiada. A cidade se tornou ponto de encontro dos adeptos do vôo livre e do trekking, que encontram na Serra de São Domingos as condições ideais para a prática de atividades radicais. Além de rampa de decolagem e trilhas, o morro abriga ainda uma estátua do Cristo Redentor, acessível por teleférico.


Cachoeira Véu das Noivas

Formada por três quedas d´água que chegam a dez metros de altura, a cascata forma bonitas corredeiras emolduradas por pinheiros e flores. Um trenzinho faz passeios nos arredores.
A cachoeira é belíssima! O lugar é bem agradável. Tem por lá também barraca de lanches e de artesanato. Não deixe de ir, vale muito a pena.


Passeio de teleférico à Serra de São Domingos 
Teleférico que leva à Serra de São Domingos é considerado o maior do país, com percurso de 1.500 metros e torres que chegam a 20 metros de altura. No alto da montanha fica o monumento ao Cristo Redentor, a 1.600m de altitude, e o Aquário de Poços de Caldas, com peixes de águas doce e salgada, estrelas-do-mar, tartarugas e tubarões.
No início dá um medinho mas a paisagem e o momento são únicos.

Hospitaleira, com boa comida, clima agradável, aguas medicinais, paisagem e natureza deslumbrante, são apenas alguns bons motivos para conhecer Poços de Caldas.

São inúmeras opções para todas idades, gostos e bolsos.

Cristo Redentor
Segundo no Brasil nesse estilo, o monumento "Cristo Redentor" teve sua construção iniciada em fevereiro de 1958 e inaugurada em 13 de maio do mesmo ano. O monumento mede 30m de altura, sendo 14m de pedestal e 16m de imagem. As 160 peças foram transportadas de Campinas para Poços de Caldas em 5 caminhões pesando 21 toneladas. O peso total é de 500 toneladas sendo: Imagem: 125 toneladas (cada mão pesa 400Kg) - Pedestal: 375 toneladas

Fonte Pedro Botelho
NATUREZA: Alcalina, sulfídrica, hipertermal
AÇÃO: Antiácida, colecistocinética, colerética fraca, laxante intestinal, desintoxicante, estimula a formação da Bilis, excita o intestino, dessensibiliza.
INDICAÇÕES:
(na dependência da dose e tolerância individual). Gastrites, úlceras gastroduodenais, insuficiências hepatobiliares com constipação intestinal, prisão de ventre habitual, intoxicações em geral, doenças alérgicas, dermatoses de causa intestinal, colite com prisão de ventre.
LOCALIZAÇÃO: Fontanário ao lado das Thermas Antônio Carlos (Leãozinho) - Jardim Dr. Elisiário Junqueira.

Represa Bortolan
Localizada na parte oeste da cidade, logo na entrada da cidade pra quem chega através da rodovia Poços / Águas da Prata, a Represa Bortolan tem cinco mil metros quadrados de extensão e conta com vários atrativos às margens, desde clubes, até bares e lanchonetes. O turista pode desfrutar de passeios de barcos, escunas, lanchas, jet-ski, pedalinhos e caiaques. O local também é ideal para a prática da pesca e de esportes náuticos. O acesso é feito pela Rodovia José Aurélio Vilela, Km 8, de carro ou pela linha de ônibus urbano Bortolan.




 

Embu das Artes é opção de passeio turístico Colorido e cheio de cultura

Embu das Artes

Localizada a 30 quilômetros do centro de São Paulo, a cidade de Embu das Artes faz jus ao nome: o lugar é um celeiro de pintores, escultores, músicos e poetas. E uma vitrine para seus quadros, estátuas, canções e versos. A vasta produção artística da comunidade atrai mais de 20 mil turistas por fim semana. Expostas em ateliês, galerias e humildes barraquinhas, as obras atendem a todos os gostos: há desde artesanato indígena até peças de arte contemporânea.



Embu tem 260 mil habitantes e grande extensão urbana. A maioria dos seus atrativos, porém, concentra-se no compacto centro histórico da cidade. Foi com os jesuítas, presentes na região desde o século 16, que surgiu a tradição artística local. Além de catequizar os índios, eles esculpiam imagens sagradas para o acervo de sua sacristia.  


Hoje, o Conjunto Jesuítico, erguido pela ordem religiosa no começo do século 18, é uma das imagens mais marcantes de Embu. Construído como igreja e residência dos padres, o complexo abriga o Museu de Arte Sacra. No local, pode-se admirar obras como o "Senhor Morto" - estátua de Cristo em tamanho real, esculpida a partir de uma única tora de madeira - e a figura de Nossa Senhora do Rosário.

O museu está situado no belo Largo dos Jesuítas e, nas alamedas vizinhas, surgiu uma das principais feiras de artes e artesanatos do país. São hoje mais de 500 expositores, além dos ateliês, antiquários e museus que ocupam as antigas casas do centro histórico. A diversidade de produtos à venda é imensa: há pinturas, esculturas, joias, vestimentas, penduricalhos, porcelanas, móveis rústicos e até plantas e flores. Tudo disposto com pendor criativo e bom gosto.

Aos domingos, quando todo o comércio se encontra em pleno funcionamento, músicos e poetas invadem a cidade, com seus violinos, sanfonas, violões e versos. Um deles é a escritora Giselle Biaanconi que, vestida com roupas de baile do século 19, recita poemas para os turistas que circulam pela área. Ela, que já levou uma pedrada na cabeça enquanto divulgava seu trabalho no centro de São Paulo, diz que em Embu o cenário é outro: "aqui as pessoas estão mais abertas para ouvir minhas poesias. Embu é um lugar propício para a arte".

 















Cidade cultural

Embu tem conseguido manter sua tradição criadora ao longo dos tempos. Desde o início do século passado, a cidade vem abrigando grande contingente de artistas: começou, nos anos 1920, com o escultor e pintor Cássio MŽBoy, ganhador de prêmios na Europa e amigo de grandes figuras do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. Seguiram-no artistas plásticos como Tadakyio Sakai e Claudionor Assis Dias, que começaram a dar aulas de seu ofício e atrair mais pessoas do ramo para a cidade.

A cena se fortaleceu e culminou na realização do 1° Salão de Artes Plásticas de Embu, em 1964, e na criação, em 1969, da feira de artes e artesanatos, que até hoje é o símbolo local.

Museus vieram a reboque, e atualmente a cidade abriga o Memorial Sakai de Embu, onde estão belas obras em terracota do escultor e de seus discípulos, e o Museu do Índio, que aborda a cultura de diversas tribos indígenas do Brasil. O Centro Cultural Mestre Assis de Embu, por sua vez, hospeda exposições de arte, recitais e eventos teatrais.

Embu das Artes foi elevada, em 1979, à categoria de estância turística do Estado de São Paulo. Seu colorido cenário artístico, e a história que lhe serve de base, são os principais atrativos locais. Mas a cidade tem outras virtudes: o Parque do Lago Francisco Rizzo, a cinco minutos de carro do centro histórico, oferece, em seus 217 mil m² de área, belas paisagens naturais e frequentemente hospeda eventos culturais. Já o parque ecológico "Cidade das Abelhas", situado a sete quilômetros de Embu, é uma das atrações mais originais do Estado, onde se pode observar outro tipo de arte: a apicultura


















Atrações


Feira de artes e artesanato - A feira funciona aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h. Durante a semana, há expositores abertos, mas em menor número.

Centro Cultural Mestre Assis de Embu - Largo 21 de abril, 29, Centro. Aberto todos os dias das 9h às 18h (ou até mais tarde, caso haja algum evento especial). Tel: (11) 4781-4462.

Museu de Arte Sacra dos Jesuítas - Largo dos Jesuítas, 67, Centro. Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada paga.

Memorial Sakai - Rua Rebolo Gonzáles, 185, Cercado Grande. Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h. Tel: 4241-5993.

Museu do Índio - Rua da Matriz, 54, Centro. Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h. Tel: (11) 4704-3278. Entrada paga (menores de 7 anos e maiores de 60 anos não pagam).

Capela São Lázaro Entre a Rua Matriz e a Rua Nossa Senhora do Rosário. Aberta de quinta a domingo, das 9h às 17h. Tel: (11) 4704-6565

Parque do Lago Francisco Rizzo - Rua Alberto Giosa, 300 (km 282 da Rodovia Regis Bittencourt). Aberto todos os dias, das 8h às 17h. Tel: (11) 4781-4953.

Cidade das Abelhas - Estrada da Ressaca, km 7. Aberta de terça a domingo, das 8h30 às 17h (inclusive feriados). Tel: (11) 4703-6460 / (11) 3726-8772. Entrada paga.

Centro de Atendimento ao Turista (CAT) - Largo 21 de abril s/n°. Tel: (11) 4704-6565.

 

Brotas é pura adrenalina


Considerada a capital paulista do turismo de aventura, Brotas é pura adrenalina.

Brotas é uma cidade pequena que faz jus à imagem de município do interior de São Paulo. Há uma igreja Matriz, uma rua que sobe e outra que desce, que concentram os principais estabelecimentos comerciais e pousadas, e todo mundo se conhece. Mas com um diferencial: a região é um dos maiores centros de prática de ecoturismo e esportes radicais do Brasil, apelidada por muitos de "capital paulista do turismo de aventura".

Engana-se quem acha que vai conhecer Brotas em apenas um fim de semana. Há atividades suficientes para mais de uma visita. Rafting, bóia-cross, arvorismo, tirolesa, rapel, canyoning, cavalgadas e muitos outros esportes podem ser feitos na cidade, que também tem uma gama de atrações para quem não gosta de sentir frio na barriga.

Com 22 mil habitantes, a cidade do interior paulista recebe cerca de 140 mil turistas por ano e conta com uma estrutura de pousadas e hotéis urbanos e rurais, espalhados pelas fazendas e sítios da região. Para curtir todas as atividades, é necessário ter carro. Quem vai de ônibus encontra dificuldade de locomoção, pois os sítios e fazendas onde são praticados os esportes mais radicais são afastados (a mais perto fica a cerca de 10 km do centro). Algumas agências locais oferecem transporte apenas para os esportes aquáticos, como rafting, bóia-cross, duck, realizados no rio Jacaré Pepira. Sem carro, a opção é táxi até as atrações, o que encarece bastante a estada.


Quem conhece Brotas não consegue dissociá-la da figura do cantor Daniel, que nasceu ali, e da música sertaneja, estampada e tocada em fazendas, restaurantes e lojas da região, que faz sua festa do peão em julho. A cidade serviu de cenário para a refilmagem de "Menino da Porteira", longa dirigido por Jeremias Moreira que tem o cantor como protagonista.

Localizada a 240 km da capital, na Chapada Guarani, da qual também fazem parte os municípios de Analândia, Itirapina, São Carlos e Torrinha, Brotas foi marcada por grandes acontecimentos da história do Brasil. Por conta da usina hidroelétrica que funcionava na cidade, teve luz elétrica antes mesmo da capital. A região, que hoje é conhecida pelo cultivo da laranja e da cana, foi uma das principais produtoras de café durante o período áureo, entre 1920 e 1930, cujas marcas estão nos casarões e na arquitetura em geral da cidade. Das 74 cachoeiras e quedas d'água que estão na região, somente 27 delas estão abertas à visitação. As outras ficam em sítios e fazendas privadas.

É importante entender onde se localizam as atrações de Brotas antes de programar os passeios (é imprescindível pegar um mapa logo que chegar). Isso irá influenciar na programação das atividades por conta da distância de um local a outro. As agências costumam informar e orientar o turista, combinando as atividades, para que possam ser aproveitadas por inteiro.

As atrações concentram-se principalmente ao longo da estrada Municipal Brotas/Patrimônio, e uma das referências para quem segue nesta direção é a igreja de Santa Cruz, que abriga em seu interior uma imagem esculpida em madeira da Nossa Senhora de Brotas, que deu nome à cidade.



Quem visita Brotas para praticar esportes, dificilmente encontra disposição para sair à noite. O Centro de Estudos do Universo é uma opção de passeio noturno para crianças e adultos e tem apresentações aos sábados.

Os esportes podem ser praticados o ano todo, inclusive no inverno. A temperatura fria da água do rio Jacaré Pepira, o principal da região, é suportável, principalmente quando a adrenalina é despertada durante o rafting ou canyoning. As agências abrem de domingo a domingo e a maioria dos passeios e esportes podem ser praticados todos os dias, dependendo somente da procura, pois elas costumam trabalhar com um número mínimo de pessoas para cada uma das atividades, oferecidas duas vezes por dia, às 9h e às 14h.

O melhor horário para fazer os esportes na água ou próximos a rios e cachoeiras é durante a manhã. À tarde, há uma maior concentração de borrachudos que não perdoam nem mesmo quem não tem sangue doce.

Quando fizer as malas, não deixe de levar protetor solar, muito repelente, roupas leves, roupas de banho por baixo e tênis para caminhada, se possível, até mais de um par. Os esportes costumam molhar e sujar, então o ideal é que os acessórios sejam velhos ou estejam preparados para isso. Mochilas também são indispensáveis para carregar os pertences até os sítios.

Com um curto treinamento que é dado um pouco antes do início das atividades e após assinar um termo de responsabilidade, até quem nunca praticou esportes radicais pode experimentar as diferentes alturas e sensações que as aventuras proporcionam. E os guias avisam: o friozinho na barriga é normal e passa. Então, feche os olhos e desfrute. Ou melhor: abra bem os olhos e aprecie a belíssima e revigorante paisagem da região.






 

10 roteiros curtos e baratos para curtir o final de semana no interior de SP


Tem dias que você acorda disposto a fazer um bom passeio, mas está com o orçamento apertado ou não tem tempo para longas viagens, isso não é motivo para passar o final de semana em casa.

São Paulo oferece muitas opções de roteiros curtos e baratos, que você pode fazer em um final de semana ou até mesmo roteiros de um dia. Entre eles destinos de aventura, rural, gastronômico e cultural.
Algumas cidades de São Paulo podem ser visitadas em apenas um dia sem necessidade de gastar com hospedagem em hotéis, nestes destinos os únicos gastos são com transporte, alimentação e atração local. São roteiros ideais para quem não dispõe de muito tempo para lazer ou de muito dinheiro, mas também não quer ficar em casa no final de semana.

Veja agora os 10 roteiros que você pode fazer com pouco tempo e pouco dinheiro:

Brotas


Cidade localizada a 242 quilômetros da capital, é ideal para quem gosta de turismo de aventura. Dentre as atrações destaca-se a Nascente Areia que Canta, uma piscina natural de águas claras; a cachoeira de Brotas; e o turismo de aventura, que conta com oito operadoras de rafting. Em Brotas, é possível fechar um pacote de aventura com rafting, tirolesa, caíque, acquabo, arco e flecha, entre outras atividades, a partir de R$125.




São Roque

A cidade, conhecida como a terra do vinho, fica localizada a apenas 60 quilômetros da capital. Em São Roque o turista encontra 10 quilômetros de estrada do vinho onde estão todas as vinícolas da cidade, além de restaurantes, pesqueiros e pousadas. A cidade também conta com uma pista de ski e snowboarde que custa R$ 25,00 por 30 minutos da atração ou R$ 50 para 60 minutos.




Socorro
A cidade é um atrativo para os que gostam de turismo de aventura. Localizada a 132 quilômetros da capital, Socorro oferece mais de 20 atividades de aventura, entre elas arborismo, rapel, rafting, acqua ride, canoagem, vôo livre e parapente. A cidade possui lindas cachoeiras e é uma ótima opção para quem quer descansar em contato com a natureza.




Boituva
Conhecida como a capital nacional do salto de pára-quedas, Boituva fica a 100 quilômetros da capital. A cidade conta com mais de seis escolas de pára-quedismo. Outro forte da cidade é balonismo, uma experiência única de 1 hora com vista de dezenas de quilômetros em todas as direções.

Atibaia

A cidade é uma ótima opção para quem busca belas paisagens e boa comida. Atibaia é conhecida como a terra do morango e, por isso, possui uma rota de restaurantes que oferecem um amplo cardápio de iguarias com a fruta, além do festival anual do morango em época de colheita.






Expresso Turístico
O Expresso é uma ótima opção para quem só tem disponibilidade de um dia. O trem tem três opções de roteiros, entre eles, Luz – Jundiaí, Luz – Mogi das Cruzes e Luz - Paranapiacaba. Para comprar as passagens o turista deve verificar a disponibilidade no site (www.cptm.sp.gov.br), o trem possui 174 acentos que custam de R$ 30 a R$ 75, de acordo com a quantidade de pessoas. O passeio dura em torno de 1 hora e meia e ao longo do trajeto monitores passam informações históricas sobre a ferrovia, sendo possível desembarcar na cidade de destino e pegar outro trem para voltar.

Paranapiacaba

Para quem realmente está sem tempo, a cidade é uma ótima opção para passar o dia. Paranapiacaba está a apenas 48 quilômetros da capital, a melhor opção é ir de trem até Rio Grande da Serra, a passagem da CPTM custa apenas R$ 2,90, desembarcando na estação, paga-se mais R$ 3,50 por um ônibus que deixa o turista na entrada da cidade. A vila foi fundada em 1860, com a primeira ferrovia paulista construída por uma companhia inglesa. O lugar hoje mantém a mesma arquitetura e é considera um museu a céu aberto. Na vila, é possível fazer a trilha para o Lago do Cristal, que proporciona um mergulho em águas cristalinas, em uma piscina natural. Outra opção é andar de maria-fumaça, o vagão ainda é o original nº10, de 1867.
Itu
A cidade fica a 101 quilômetros de São Paulo e é conhecida como a cidade dos exageros. Duas das principais atrações são o orelhão e um semáforo gigantes. A cidade é um ótimo atrativo para quem gosta de arquiteturas históricas ou grandes fazenda centenárias.

Poço das Antas
É um parque ecológico que fica a 600 metros do centro da cidade de Mongaguá. No parque, o turista encontra piscinas naturais, trilhas ecológicas e corredeiras. Para entrar no parque paga-se apenas R$2,00 por pessoa. Motos pagam R$ 4,00 e carro com até cinco passageiros, R$10,00.


Embu das Artes
A Estância Turística de Embu das Artes fica a 30 minutos do centro de São Paulo e é uma ótima opção para quem gosta de cultura e artesanato. Entre as atrações da cidade estão: o Parque do Lago Francisco Rizzo, que oferece 217 mil metros quadrados de muito verde, um lago com diversas espécies de peixes, brinquedoteca, biblioteca e uma variedade de plantas e árvores para retirada e plantio. Já para quem gosta de artesanato, a Feira de Arte e Artesanato de Embu conta com 464 expositores, divididos entre artesanato, artes plásticas, feira do verde, antiquários e alimentação, entre outros. Mas, atenção: a maior concentração de expositores acontece aos domingos e feriados.