segunda-feira, 5 de maio de 2014

Museus Histórico e do Café, Ribeirão Preto, SP

O Museu Histórico Plínio Travassos dos Santos e o Museu do Café Cel. Francisco Schmidt estão localizados na área antiga Fazenda Monte Alegre de Ribeirão Preto. O primeiro proprietário desta área foi o cafeicultor mineiro Cel. João Franco de Moraes Octávio.
Av. Prof. Zeferino Vaz s/nº - Campus da USP - Tel: (0xx16) 633-1986
Horário de visitação: 2ª a 6ª feira - das 10h às 16h30min
Sábados - de 12h30min às 16h30min - Domingos - de 9 às 16h30min


Em 1890, o então colono alemão Francisco Schmidt comprou esta fazenda empreendendo uma série de reformas no local, para atender a grande demanda da produção cafeeira. Na década de 30, o Estado a desapropriou e parte da área foi cedida ao município para implantação dos museus

Construído no início da década de 50, o Museu do Café é conhecido por guardar a mais importante coleção de peças do Estado de São Paulo sobre a História do Café. Seu acervo é formado por grandes esculturas, carros de boi, troles, máquinas de beneficiar café, além de fotos do período áureo do café na região de Ribeirão Preto
          O acervo do Museu Histórico foi constituído baseado nas coleções dos museus de história natural, da história oficial, coleções etnográficas, dos artefatos da cultura popular e fotografias.
          O acervo do Museu do Café é representativo da história econômica do café, quando os núcleos rurais substituíram a mão-de-obra escrava pelo imigrante europeu.
          No final da década de 30, o Governo Estadual desapropriou a Fazenda Monte Alegre e, posteriormente, por volta de 1948, as terras da fazenda passaram a constituir o patrimônio da Universidade de São Paulo. A Prefeitura recebeu como doação do Estado cerca de 17.000m², para a formação dos acervos e da instalação desses museus municipais. Em 1994, a Fazenda Monte Alegre era tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado (Condephaat).

MUSEUS HISTÓRICO E DO CAFÉ
          Atualmente o museus recebe em media de visitantes (cerca de 3.600/mês), da continuidade da monitoria e do Projeto ‘Café da Manhã com Chorinho no Jardim Botânico’. A criação de uma Reserva Técnica, do uso do seu entorno pelo público dançante e, principalmente,  do repensar a representação dos acervos e sua relação com o público são as principais metas.
         
Exposição reforma e restauro

         A realização de uma exposição: Novos Tempos para os Museus Histórico e do Café de Ribeirão Preto,  deu início à reabertura dos museus após quatro meses de reforma estrutural e de recuperação dos prédios do século XIX e de 1948, e suporte à monitoria universitária na recepção e no agendamento de escolas do ensino fundamental, médio, superior e do público espontâneo.
          A exposição, composta de  oito painéis, construídos a partir de sobras de madeira peroba rosa,  solução econômica da maneira do reciclar, foi elaborada mediante a experiência, execução dos projetos e medidas urgentes. Conta com a exibição de documentos textuais, registros fotográficos do cotidiano da reforma dos prédios dos museus, fragmentos de composição das antigas construções, peças classificadas, objetos históricos encontrados nos porões, do uso da área verde  pela comunidade, dos princípios e objetivos de um Plano Diretor para os museus.
          Nesta administração, a Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto e a Coordenadoria de Memória Cultural dirigem os seus esforços no sentido de valorizar o Patrimônio Histórico e Cultural, apesar de todos os desafios enfrentados nestes museus.



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